Monga, Raça Pontepretana

Gilberto Manoel de Almeida, nasceu na cidade de Núbias Paulista-SP no dia 14/03/1965. Porém, foi criado na cidade de Mauá-SP.
Conhecido como Monga, apelido que foi concedido a Mulher Gorila (atração dos parques de diversão da época) e assim passou a ser conhecido no Futebol.
Quem é Pontepretano sabe muito bem a importância que o jogador tem na historia do time. Um guerreiro, que não desistia de uma bola por mais impossível que parecesse.
Monga começou sua carreira no Santo André, após isso, foi contratado pelo Palmeiras de São João da Boa vista-SP, e emprestado para a Ponte Preta no ano de 1988.
Viveu grande momento em 1989 na segunda divisão do Campeonato Paulista, quando subiu a elite do Futebol Paulista.
No primeiro jogo da semifinal contra Taquaritinga a Ponte venceu por 1X0, esse gol está na memória do Pontepretano, aquela bola espirrada da defesa para o ataque ninguém esperava, Monga ganhou do zagueiro na corrida, encobriu o goleiro e fez o gol, quase entrando junto com bola, explode a torcida.
No segundo jogo da mesma semifinal contra o Taquaritinga no Moisés Lucarelli, Monga abriu o placar tendo que chutar três vezes para balançar as redes, deixou sua marca na vitória por 3X1 e garantiu o acesso para a primeira divisão do Campeonato Paulista com mais de 20.000 torcedores no estádio.
A equipe de 1989 era formada por: João Brigatti, Vagner, José Carlos, Júnior, Ernani, Tuca, Jorge Mendonça, Silvio, Monga e Roberto Teixeira .
Monga jogou na Ponte preta até 1996, quando foi transferido ao Belenense de Portugal, também atuou por Ferroviária, Operário-MT e São José-RS.
Pela Macaca jogou 175 jogos nos quais marcou 39 gols, era aquele jogador símbolo da Raça, pouco importava se ele matasse a bola de canela. Com espírito guerreiro representava o manto sagrado Pontepretano.
“És amada Ponte Preta”
Na garra e na luta assim ganhou sua fanática torcida.
Por amor a camisa, por dar o sangue e o suor.
Monga raça Pontepretana!
Norberto Crispim.