Hamilton sente que respeito dos brasileiros “só cresceu” desde briga com Massa

Para ser campeão da Fórmula 1 pela primeira vez, Lewis Hamilton precisou derrotar um brasileiro – foi Felipe Massa, vice-campeão da categoria em 2008. O britânico virou desafeto em território nacional, mas isso já parece ser coisa do passado. Às vésperas de seu 13º GP do Brasil, o hexacampeão se sente cada vez mais querido nas visitas a Interlagos.
“Eu amo que, todas as vezes que venho para o Brasil, sinto que os brasileiros estão gostando mais de mim”, disse Hamilton, perguntado durante entrevista coletiva. “Em 2008 eu estava lutando contra um brasileiro [Massa], mas desde então parece que o respeito só cresceu entre nós”, seguiu.
A pergunta surgiu a respeito da possibilidade de Hamilton não ser tão reconhecido na Inglaterra. O piloto da Mercedes retrucou, destacando que sente o apoio dos compatriotas onde quer que vá.
“Em termos do meu reconhecimento na Inglaterra, não sei. Eu só vejo o lado positivo, não o negativo”, destacou. “Quando vou para Silverstone, só vejo o pessoal me apoiando. Eu vejo os britânicos nos fins de semana, e teremos britânicos aqui com uma bandeira. Eu não penso no fato de que poderia ser diferente se eu fosse branco. Eu vejo essas coisas e só tento ser bom. Cada vez mais me torno melhor, conquisto mais”, encerrou.
Ainda na entrevista desta concedida, Hamilton apontou que irá deixar de usar plástico na vida cada vez mais sustentável; garantiu que sente ser um herdeiro de Ayrton Senna no Mundial e, assim, ficará na F1 até o amor acabar; prometeu começar um trabalho voltado a diminuir o déficit de representatividade no esporte a motor; fez mistério sobre o mercado de pilotos da F1 para 2021; e se mostrou contrário à construção do autódromo de Deodoro por questões ambientais e pediu investimento em educação.
Hamilton chega ao Brasil já com o título de 2019 confirmado. Sem muito em jogo, Lewis busca a terceira vitória em Interlagos.
Créditos: grandepremio.com.br