EUA propõem amistoso em setembro; CBF aguarda situação do coronavírus e calendário da Fifa para confirmar

O futebol parou em razão da pandemia de Coronavírus e, com isso, o calendário de datas Fifa também. A seleção brasileira feminina tinha dois amistosos marcados para abril contra Costa Rica e Estados Unidos, jogos que acabaram sendo suspensos pelo momento atual. O convite americano foi refeito para que o jogo ocorra em setembro, mas o diretor de seleções femininas da CBF, Marco Aurélio Cunha, afirma que não há como garantir a realização. O dirigente respondeu à Federação dos EUA que aceitaria, mas dependendo do que ocorresse até lá em relação à volta do esporte. Segundo ele, até mesmo as datas Fifa podem ficar comprometidas em 2020 para que os campeonatos ao redor do mundo possam ser concluídos.
– Convidaram para amistoso em setembro. Disse que aceitaríamos, mas dependendo do que ia acontecer. Até porque as datas Fifa estão comprometidas. A Fifa sinalizou que talvez não tenha por causa dos campeonatos vigentes. Claro que alguns terminaram, mas feminino é diferente. Aqui mal começou. Temos que esperar – disse Marco Aurélio Cunha.
Sobre o calendário do futebol feminino nacional, Marco Aurélio Cunha colocou que há decisões que não dependem da CBF e sim dos governos municipais e estaduais que precisam autorizar a volta da prática esportiva. O dirigente comenta que não é somente essa questão que precisa ser observada para o retorno dos campeonatos. Todo o entorno também precisa estar na ativa como malha aérea, hotelaria, por exemplo.
– Há coisas que não dependem da gente. Governos estaduais e municipais têm autonomia de suas regras. Local com pandemia tem o aeroporto fechado. Num outro que não tem, aberto, mas esse pode dizer que não quer gente chegando. Estão fazendo um protocolo de recomeço (CBF). E o recomeço depende de toda uma situação ao redor. Política pública. Há uma sequência lógica que envolve o futebol. Não posso dar um start porque o hotel está fechado. Prefeito não liberou. Algo que tem que ser natural – afirmou o dirigente.
Marco Aurélio Cunha também ressaltou que não há como já ter uma nova fórmula para o Brasileiro feminino Séries A1 e A2: – Como vai ter fórmula se não tem agenda? – ressaltou.
A CBF ainda não cogita opções em relação ao Brasileiro feminino (A1 e A2) justamente por não se saber quando a situação da pandemia de coronavírus estará mais normalizada. Apesar disso, a opção de sede única não foi colocada como possibilidade.
Créditos: globoesporte.globo.com